Vivemos dias mortais. Vejam dois exemplos.
Primeiro (mais detalhes no blog do Solda), o Mário Celso Petraglia, poderoso chefão do Atlético PR, fica uma arara com um cartum do Tiago Rechia e liga ameaçando encher o artista de chumbo.
(Pausa para um diálogo imaginário:
"- Alô, aqui é o Mário..."
"- Que Mário?"
"- Aquele que te rodeou o fiofó de bala ao sair do armário.")
Mas, sério, dê uma olhada acima e, mesmo sem ser psicanalista, me ajude a entender o que pegou tão pesado e bateu tão fundo a ponto de magoar por dentro o dirigente esportivo. Para quem não sabe: o cara atendendo o celular representa o Petraglia e o sujeito pendurado simboliza o jogador Dagoberto, que sacaneia e é sacaneado publicamente pelo Atlético há uns bons dois anos. Uma relação nitidamente sadomasoquista, que o Tiago Rechia soube definir muito bem.
Segundo, o Thadeu finalmente virou réu confesso e vai publicar um capítulo a cada três dias da saga O dia que matei o Wilson Martins. Começando nesta segunda, dia 22. Para quem não sabe, o Wilson é um importante acadêmico, intelectual e crítico literário (neste quesito cometeu alguns pecados, especialmente em Poesia, área da qual o cara provou não manjar lhufas). Não sei bem que espécie de barbaridade o Thadeu inflingiu ao insígne professor-doutor, sua vítima. Mas não vou perder os capítulos nem morto. Viva!
Terceiro: mesmo que tudo esteja indo de mal a pior, lembre-se sempre que a vida é boa, a turminha é legal, o mundo é bacana e este é um país que vai pra frente. Por isso, recomendo, com grande entusiasmo que, por enquanto, ninguém pregue bala em ninguém. No mínimo, pelo inútil ridículo inerente ao ato, já que a morte, segundo consta, não existe.