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Oliveira Lima
(Emílio de Meneses)
De carne mole e pele bambalhona,
ante a própria figura se extasia.
Como oliveira - ele não dá azeitona,
sendo lima - parece melancia.
Atravancando a porta que ambiciona,
não deixa entrar, nem entra. É uma mania!
Dão-lhe, por isso, a alcunha brincalhona
de pára-vento da diplomacia.
Não existe exemplar, na atualidade,
de corpo tal e de ambição tamanha,
nem para intriga igual habilidade.
Eis, em resumo, essa figura estranha:
tem mil léguas quadradas de vaidade
por milímetro cúbico de banha.
E para ver um clipe do poema feito pela TV e-paraná, na voz do Carlos Daitschman, clique AQUI.