sexta-feira, dezembro 22, 2006

Um poema aprovado pela minha mãe

Dona Nadyr e eu relembrando os bons tempos do rádio mudo.

Dia da criança

num lar ao léu onde chorar é a lei
alguém vagava pelas ruas do Brasil
vinha com saudades do Casimiro de Abreu
aurora da vida, imensa pátria sem pai

alguma coisa ali voltava aos trilhos
um calor carinho vindo de longe

pôs um novo menino entre meus filhos

com um sorriso não sei de onde

foi ali, na hora em que o céu era todo seu,
que eu acariciei meus cabelos por você

foi só ali, pai, que me adotei

e aí foi que senti, só, que só faltava eu

(Roberto Prado)


Outra coisa: dêem uma espiada no texto do Bortolotto sobre o Natal, Um presépio pra alimentar o incêndio

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