segunda-feira, março 27, 2006

Um brinde para matar o bicho da saudade

Hoje vai mais um poema do Beto Trindade, para afastar a quizumba de uma segunda-feira fria, garoante e cheia de bicho. Na foto ele está diante de uma igreja antiga, muito antiga, nos arredores de Londres, que ele recebeu com o encargo de transformar em um centro cultural, se o Blair deixar.

Sem selo

Papel aceita tudo
Não me venha com cartas de amor
Ir embora foi desaforo
Já vivi sozinho antes
Por minha própria escolha e/ou desculpa

Domingo de manhã
Sair pra comprar a Folha
Chinelão
Xixo de camarão
É bom e bacana
Supimpa e legal
A minha moqueca você sempre castigou de sal

(Beto Trindade)

2 comentários:

Anônimo disse...

Ê vidão... O cara em Londres e ainda traçando uma comida baiana. Assim até eu quero...

Led

Roberto Prado disse...

Eu também, Led. Mas é para quem pode. Abração e volte sempre.