Eis um poema de 1981, que acabou virando bela canção do Sidail, foi cantado pelas madrugadas dos caminhos mais esquisitos, estreitos e escamosos do roçado do bom Deus (como diria o Plínio Marcos), escoou pelos ralos, evaporou, tornou a chover e, sei lá por quais cargas d'água, eu não havia publicado até hoje. Aí vai, antes que vire fumaça.
Era bonito
foi bom
aquele pisar manso
as ruas de granito
ter atirado pedras
na cidade
que a cidade
é pedra
(Roberto Prado)
2 comentários:
Beco,
bom ler vc , sempre.
bj
Dóris, os seus olhos são bons. Beijos pra você também.
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