do parto ao ponto de partida
tomado um passeio
com ola e olé no meio
levou, além do voleio,
a vaia que devolveu sua fuça ao espelho
colocado pra escanteio
veio de quebra
na volta
o maior vareio
mancando desmascarado
sob a sanha assassina
da massa ensandecida
suou sangrando
e sozinho
o banho de bola
da sua vida
(Roberto Prado)
4 comentários:
Tomara que o livro saia logo, Beco. Sensacional essa do Fábio lançar pela Travessa dos Editores.
Vê se apressa e manda logo os originais. Eu ainda não li, mas já gostei.
Abraço
Roberto,
boas notícias! o blog, o livro, fico feliz e vou chegando assim, sem intimidade prá te chamar de Beco, como o Thadeu... mas, me
sentindo em casa. Com certeza a poesia só tem a ganhar com tudo isto, e muita emoção por descobrir o teu carinho com minha poesia, isto dá um ânimo muito grande.
Beijos
Duas visitas ilustres, mas que deixam a gente bem à vontade. Bárbara, sem cerimônias, por favor. A não ser os cerimoniais da poesia, que são bem diversos. Legal ter você por aqui, espero que tenha gostado. Thadeu estou apressando ao máximo e, acredito, logo logo o livro estará na mão.
Grandesíssimo Careqa! Lembro bem daquela semana. Eu fugi pra SP logo depois da morte do Marcos e encontrei você na rodoviária, que me passou endereço e telefone. Não foi só o pão com café com leite. Daquela feita você preparou um belíssimo peixe assado com batatas, aliás, muito bom. E assistimos a um filme muito estranho no centro cultural de um banco. E cotejamos a nossa versão do Tao com uma em alemão. E dá-lhe adrenalina, eu de carona, com aquele trânsito paulista, na sua Vespa envenenada. Você mudou daquele apartamento? Se não me engano você o dividia com um gaúcho. Obrigado, Careqa, pela paciência naquele momento e pela visita de hoje. E Coritiba sempre!
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